Depende, Sonja. A duvida pode ser o resultado sincero de uma incerteza. Por exemplo, se você vê fumaça, nem sempre é fogo. Sempre haverá a duvida. Ou, melhorando o exemplo, você nunca terá certeza do que um pessoa pensa sobre você, nunca! Todo ser humano sabe disso, mesmo que inconscientemente. NUNCA TEMOS CERTEZA DO QUE OS OUTROS PENSAM DE NÓS, E, PORTANTO, ESSA É UMA DAS GRANDES DUVIDAS DO HOMEM.



O homem tende a se preocupar muito com o que o outro pensa e mais, nessa busca, tenta dar ao outro sinais do que ele é (mesmo que finja ser algo que não é), e claro, sempre tentará saber se o que sinalizou foi entendido da forma correta. Enfim, esse é o mito da torre de babel. Todos falam, sinalizam, mas cada um só entende a si.



Então, se for nesse sentido, e só citei um exemplo, a dúvida não é um paliativo do medo. Pelo menos não ao meu ver, porque assim que escrevi a frase acima, me surgiu a duvida se ela é correta. Esse é um outro sentido da duvida que não está carregada de medo. É o questionamento sincero. Essa é a dúvida que move os filosofos e, nossos queridos amigos, cientistas.



Mas entendi sua pergunta, e sei que você não quis se referir a duvida dos exemplos acima. Você falou da dúvida do homem, da duvida existencial. A duvida do que devemos fazer! Se é o que outro manda, se é o que nossa emoção manda, se é o que nosso instinto manda, se é o que nossa razão manda ou se é o que a sociedade manda, e mesmo assim a sociedade hoje caminha para liberdade tal, que praticamente qualquer razão encontra seu grupo... Mesmo assim, a duvida permanece, o que fazer? O que fazer?! O que fazer da minha vida!!!? Como ser feliz?! Eis a dúvida que você se refere. Essa, sim, é medo também. Mas também é ignorancia. Acho até que mais ignorancia (veja, não é no sentido do agressivo, nem do desinformado, mas no sentido daquele que tem ignorancia sobre si). O que gera essa duvida não é a sociedade, nem o instinto, nem a razão e nem mesmo a religião (essa especialista em gerar duvidas)... na verdade esses três são ferramentas, ou amuletas, que usamos para responder a pergunta e portanto nos guiamos por eles tomando o devido cuidado para não errar no caminho... Mas nem nosso entendimento completo e profundo desse elementos nos responde a duvida: como ser feliz?!? Antes, vamos entender o porque da pergunta. O que o homem quer é ser feliz, ser feliz é prazer, prazer é oposto a dor, dor é sofrimento então, o homem tem medo de sofrer. Portanto, nesse sentido sim, a duvida é um paliativo. É um esperança do homem de que é possivel não sofrer nunca, o contraponto, é que quanto mais tenta fugir do sofrimento, mais ele teme o sofrimento e a medo do sofrimento, por si só, já é sofrimento. Portanto a duvida é paliativo sim, mas um paliativo que gerou o proprio sofrimento em si. (EDITEI) o que quero dizer é que:O homem quer ser feliz sempre. Mas mesmo quando está feliz, permence nele a duvida de que tal felicidade pode acabar ou se tornar insatisfatória e nasce o medo de sofrer.



A fonte do medo é o sofrimento. A cura do medo é a coragem. A fonte da coragem é a força. (auto) Conhecimento é fonte de força. O homem só busca o conhecimento porque quer se livrar da duvida. Porque duvida é fonte do sofrimento. Eis aí o motivos da palavra verdade ser tão forte para qualquer homem. O homem é um ser que busca a verdade. O sentido da vida é a busca, seja qual for sentido da palavra dúvida. O homem está sempre indo de encontro a ela, porque no fim de toda dúvida, está a verdade.

Interessantíssima questão!



Ela me recorda de métodos de tortura do século XVII. O que me recorda à dois livros:



¹ O prazer da tortura

E,

² A dor na tortura



Um se trata sobre escritas masoquistas a que se antecedem sobre crimes, orgias, violência induzida, abusos sexuais.

Já o outro, sobre consentimentos politicamente corretos, como os torturados se sentiam ao serem torturados e declarações de pessosas que sofreram.



Enfim, apreciei a leitura dos dois livros pois me chamaram atenção, sendo assim pude ler a ambos. Se me pergunta sê as pessoas que foram torturadas sentiram medo? Digo que não, quando se é torturado, seja psicologicamente ou fisicamente o primeiro sentimento que vem a tona é o de culpa (por se sentir culpado em estar naquela situação quando si mesmo poderia impedir). Pessoas traumatizadas sentem medo, seria o caso de torturados por anos que não conseguíriam se esquecer da pessoa que os torturou e dos objetos que foram usados para tortura. Inicialmente uma pessoa pensa, e depois reage mesmo sem poder. a primeira reação é matar quem o está torturando, usando tudo que estiver em mãos, a outra é fugir. A única coisa que nos persegue é o nosso destino, não sendo assim algo material, mas tão pouco elucidativo. O medo é algo inconstante, portanto, é um sentimento intransgressível.

O medo de separar-se da família e de amigos, medo de se tornar um fardo para os que o cercam, medo de perder o controle, medo de se tornar dependente, medo da dor e da piora de outros sintomas, medo de não conseguir finalizar tarefas importantes, medo de morrer, medo de ficar morto, medo da pós-morte, medo ao ver o medo no olhar do outro. O medo pode aumentar a sensação de dor e a dor pode aumentar o medo. Pode parecer óbvio que o medo seja o sentimento mais constante àquele que se encontra diante da morte, mas não podemos assumir que conhecemos esse medo. O paciente experimenta diversos medos ao longo do tratamento e próximo de sua morte, e às vezes vivencia esse medo através do olhar dos outros e das perguntas não feitas e respostas evitadas. O fator medo é um grande contribuinte para a comunicação truncada e pouco esclarecedora. É importante criar um espaço seguro e continente para a expressão de sentimentos e pensamentos que fazem parte desse momento.

Oi amiga

Lembro de minha mocidade e até hoje me apego aos meus medos e minhas dúvidas.

Interessante, para mim amiga a dúvida é aparente e tende a dar-me opções. Já o medo , vem quando eu decido e pego a escolha, O medo me faz ter dúvidas e a dúvida me dar medo . Já o paliativo, está para mim explicito.



...O veneno do vazio nos mata pela indecisão, ou nos ressussita pela criatividade de solução.

Valéria Domanski de Medeiros



A indecisão machuca.

É titubear entre sofrer e sorrir

É se equilibrar entre passado e superação

É ter vontade e medo

Ter coragem e incerteza

Achar o feio, uma beleza

E fazer do exato, contradição.

É ser sonho e desilusão

Ser amor e indiferença

Fazer sentir sua presença

sem ferir o coração.

Laís Vasconcelos



Bye.

Red!

Sim, só para quem não consegue discernir a diferença de um para o outro, mas creio que muitos confundem o que é ter dúvida, e sentir medo. São sentimentos diferentes e mudar o nome do sentimento mais confuso e indeciso ficará. Exemplo como eles funcionam separadamente: O medo faz parte na vida de todos os e trata-se de um instinto de sobrevivência. Ele é normal diante de qualquer situação desconhecida e inesperada, algo que você nunca se confrontou ou vivenciou... Só não pode ser exagerado passando a ser negativo irá trazer problemas. A partir do momento que ele começa a tomar conta da vida da pessoa a ponto que ela sinta medo, até de sair de casa, é sinal que algo está errado e aí é preciso procurar um profissional. Já ter dúvidas significa que: Não confiamos nem temos certeza do que desejamos ver ou ouvir através de uma resposta. Muitos começam a não acreditar no que lhes dizem e no que lhes mostram, e surge a famosa dúvida que é a ausência da certeza. Concluindo: Em caso de medo não adianta tentar mascarar dizendo que é apenas dúvida, a diferença é bem visível para a covardia oculta de não assumir o verdadeiro Medo.





Bjkas de Paz!

Geralmente é assim mesmo, nós somos cheios de paliativos assim;







Adoro chuva, queria que chuvesse, mó inferno aqui hoje :p

Chame suas dúvidas de hipóteses. Se fizer assim, verá que não terá tanto medo. Eu tinha medo. Muitos...