A definição original e abrangente de arte (do latin ars, significando técnica ou habilidade) é o produto ou processo em que conhecimento é usado para realizar determinadas habilidades; esse é o sentido usado em termos com “artes marciais”. Mas no sentido moderno, também podemos incluir o termo arte como a atividade artística ou o produto da atividade artística. O que poderia ser o produto final da manipulação humana sobre uma matéria-prima qualquer.
Ernst Gombrich, famoso historiador de arte, afirmou que:
nada existe realmente a que se possa dar o nome de Arte. Existem somente artistas (A História da Arte, LTC ed.).
Ou seja, arte é um fenômeno cultural. Regras absolutas sobre arte não sobrevivem ao tempo, mas em cada época, diferentes grupos (ou cada indivíduo) escolhem como devem compreender esse fenômeno.
Portanto Arte pode ser sinônimo de beleza, ou de uma Beleza transcendente. Dessa forma o termo passa a ter um caráter extremamente subjetivo, qualquer coisa pode ser chamada de Arte desde que alguém a considere assim, não precisando ser limitada à produção feita por um artista. Mas como foi mencionado, a tendência dominante é considerar o termo Arte apenas relacionado, diretamente, à produção das artes plásticas.
Os historiadores de arte procuram determinar os períodos que empregam um certo estilo estético por 'movimentos artísticos'. A arte registra as idéias e os ideais das culturas e etnias, sendo assim, importante para a compreensão da história do Homem e do mundo.
Muitas formas artísticas podem extrapolar a realidade, exagerando coisas normalmente aceitas ou simplesmente criando novas formas de se perceber a realidade.
Em algumas sociedades as pessoas consideram que a arte pertence à pessoa que a criou. Geralmente pensam que o artista usou o seu talento intrínseco na sua criação. Essa visão (geralmente da maior parte da cultura ocidental) reza que um trabalho artístico é propriedade do artista. Outra maneira de se pensar sobre talento é como se fosse um dom individual do artista. Os povos judeus, cristãos e muçulmanos geralmente pensam dessa maneira sobre a arte.
Existem outras sociedades onde as pessoas pensam que o trabalho artístico pertence à comunidade. Esse pensamento é levado de acordo com a convicção de que a comunidade deu ao artista o capital social para o seu trabalho. Nessa visão a sociedade é um coletivo que produz a arte, através do artista, que apesar de não possuir a propriedade da arte é visto como importante para sua concepção.
Existem muitas contradições quanto à honra ou ao gosto pela arte, indicando assim o tipo de moral que a sociedade exerce.
Também pode ser definida, mais genericamente, como o campo do conhecimento humano relacionado à criação e crítica de obras que evocam a vivência e interpretação sensorial, emocional e intelectual da vida em todos os seus aspectos.